sábado, 9 de abril de 2011

Sozinho.

Procuramos uma pureza impossível, algo nunca visto, algo diferente de tudo. Na imensa carência humana por afeto, busca-se em outras pessoas o que você não encontra em si. Fica-se tão preocupado em estar sozinho, em conviver com você mesmo por um longo período de tempo, que a possibilidade de não ter ninguém preenchendo o coração, perturba. Assustador estar abandonado, diante de seus defeitos, estampando nos olhos a ausência de algo bom, escorrendo pelo rosto toda a solidão e angustia de se olhar no espelho, e... Se ver. Simplesmente se ver, reflexo doloroso, não?!

Problema do ser humano é isso, ter medo de conviver entre suas inúmeras lacunas de defeitos e qualidades, percepções, sensibilidade. Medo de dizer, de escutar, agir, sair de toda a comodidade que agora lhe parece adequada; Vem aqui, me diz, de que tem tanto medo? De que foge tanto? Não, não, não.

Aprenda coração, pare de bater pelos outros e aprenda a bater por si. Tire essa capa escura que veste, e pegue aquela colorida ali no canto: o mundo pode ser lindo, apesar de dores, há momentos magníficos. E são raríssimos.

2 comentários:

  1. Alguns sentem medo de conviver até consigo mesmo, imagine com os outros. rs'
    Realmente, os momentos magníficos são raríssimos.

    Seguindo Flor *--*

    beeijoca ;*

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  2. Vi seu endereço na comu do Caio F e adorei o blog. Muito interessante.Parabéeens.
    Seguiindo já. Bjs.

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