domingo, 5 de setembro de 2010

Amargo.


E mais uma vez, pleno domingo, via sacra, igual de Cristo, a mesma merda de dia, onde todos os malditos domingos são sempre iguais. A mistura de tédio-sem-pura-afeição&inspiração, com vinho aberto há três dias e cigarro queimando nos lábios. E depois, resta tomar um café, daqueles fortes, que amargam na boca, para amenizar a falta de apetite de tudo. Falta de apetite de coisas banais do dia-a-dia, de sair, de experiências novas. De pessoas. De você. Falta. Falta tudo, falta nada. E nessa falta eu me completo. É aqui que me encontro. Parada, pensando, justificando. Querendo. Queimando igual papel em fogo. E no final, cedendo. Cedendo sempre.

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